quinta-feira, 29 de março de 2012

Datas de lançamento das versões Ubuntu 12.04 (Precise Pangolin)

The next version of Ubuntu is coming soon

Mesmo sem ainda ter um codinome definido, o Ubuntu 12.04  será uma versão LTS do Ubuntu (Long Term Support, ou Suporte de longo período). Justamente por isso, a Canonical fará o possível para lançar uma versão o mais estável possível, além de garantir que ele receba atualizações por pelo menos dois anos (o que é ótimo para empresas  planejarem atualizações, diga-se de passagem).


Para a versão 12.04, o time de desenvolvimento resolveu mudar um pouco a forma com que as versões alpha e beta são lançadas: teremos dois alphas, dois betas, e um Release Candidate, já bem perto da data de lançamento oficial. 

Anote as datas:
  • 1º de dezembro de 2011: Alpha 1;
  • 2 de fevereiro de 2012: Alpha 2;
  • 2 de março de 2012: Beta 1;
  • 22 de março de 2012: Beta 2;
  • 19 de abril de 2012: Release Candidate;
  • 26 de abril de 2012: versão final do Ubuntu 12.04

Como essa será uma versão LTS, o Ubuntu 12.04 ainda terá pelo menos três releases de manutenção depois de lançado. O primeiro deve sair em 16 de agosto de 2012, o segundo em 7 de fevereiro de 2013, e uma terceira release, que deve sair em algum momento do meio de 2013.
Isso, claro, se o mundo não acabar no final de 2012…



quarta-feira, 28 de março de 2012

Ubuntu download: a mais famosa distribuição Linux


Ubuntu

Linux grátis fácil de usar


Ubuntu
Ubuntu 11.10



         Principal distribuição Linux do momento, o Ubuntu, é um sistema operacional que musculatura a cada lançamento, preparando-se para concorrer (pelo menos em funcionalidades) com o Windows da Microsoft e o Mac OS da Apple. A diferença entre esses sistemas é que o Ubuntu é totalmente gratuito.

Uma de suas características é o Software Center (Centro de Software em português), um repositório de aplicativos no qual o usuário do sistema poderá escolher o que interessa e baixar automaticamente para o computador, de forma semelhante ao que acontece em lojas de aplicativos para celulares (como a App Store da Apple).

São milhares de aplicativos gratuitos espalhados por inúmeras categorias, que incluem Educação, Escritório, Gráficos, Jogos, e Áudio e Vídeo. O processo de instalação é bastante simples e rápido: apenas escolha quais aplicativos quer instalar, pois que o Ubuntu se encarrega de todo o resto.

Versão 11.10: Oneiric Ocelot

Acaba de ser lançado o Ubuntu 11.10. Confira algumas melhorias da nova versão, batizada de “Oneiric Ocelot”:
Interface Unity nova, mais simles de usar e que deve tornar a inicialização do Ubuntu mais rápida. Também ficou mais fácil encontrar conteúdo no seu Linux. É só clicar em “dash” e digitar o que procura. Usando os filtros “apps, docs e music”, você obtém resultados mais específicos.
Outra novidade é a nova interface de acesso aos aplicativos do sistema. A loja de aplicativos da Ubuntu, chamada de Ubuntu Software Center, passou por completa reformulação. Agora se parece mais com outras lojas de apps, como a App Store e o o Android Market. São mais de 30 mil títulos disponíveis para download, sendo a maioria, gratuita
Estão presentes algumas atualizações estruturais, entre elas a nova versão do Kernel Linux e Gnome, ambos baseado na série 3.0.
O Ubuntu 11.10 já vem com o LibreOffice 3.4.2, o cliente de e-mail Thunderbird 7, o navegador Firefox 7 e o software de backup Déjà Dup instalados
Além dessas mudanças, também há um novo menu de login e de troca de usuário, bem mais simples e agradáveis e do comando alt+tab melhorado, com novo visual. Vários bugs também foram corrigidos.

Aplicativos

Em vez de desenvolver um navegador próprio ou um reprodutor de mídia próprio, a desenvolvedora optou por inserir no Ubuntu os melhores aplicativos com essas finalidades. Portanto, o sistema é distribuído com Mozilla Firefox de fábrica, um dos navegadores mais rápidos e estáveis do mercado. Já os aplicativos de escritório ficam por conta do OpenOffice, que no Brasil é chamado de BR Office (e também possui uma versão para Windows).
A diversão também está garantida. São mais de 400 jogos disponíveis no sistema operacional. Apesar da plataforma Linux não costuma receber os grandes títulos de games, os jogos mais básicos para passar o tempo podem ser encontrados para Ubuntu.

Navegação web

O Ubuntu tem tudo que você precisa para navegar na web com rapidez e segurança. O Navegador Mozilla Firefox vem como padrão e você pode escolher navegadores alternativos, como o Google Chrome no Ubuntu Software Centre. Com atualizações automáticas de segurança, tecnologia anti-phishing e defesa contra vírus e malware, Ubuntu e Firefox ajudam você a manter suas informações pessoais privadas.
Firefox no Ubuntu O Ubuntu é lançado com aplicações para comunicação rápida e fácil. Com o Evolution Mail, você pode acessar seus e-mails, agenda de endereços e calendário. Você pode acessar e atualizar suas contas do Facebook e Twitter direto do desktop com Ubuntu Me Menu. Você pode se conectar ao seu favorito todos os canais de chat e fazer atualizações através de uma única janela.
Mantenha-se atualizado com os seus amigos e colegas rapidamente e facilmente. Com Gwibber, você pode ver todos os seus feeds de microblogging em um só lugar. Por fim, mantenha contato com seus amigos, familiares e colegas onde quer que esteja. Ubuntu trabalha brilhantemente com o Skype para que você possa ter conversas cara-a-cara com os seus contatos, a qualquer hora, em qualquer lugar e, naturalmente, completamente livre!

Office

LibreOffice Crie documentos, planilhas e apresentações profissionais com o Ubuntu. LibreOffice é fácil de usar, embalados com as características que você precisa, e é totalmente gratuito.
O Ubuntu é totalmente compatível com o Microsoft Office. Isso significa que você pode abrir e editar arquivos como documentos do Word, planilhas do Excel e apresentações do PowerPoint, e compartilhá-los com outros utilizadores de forma rápida e facilmente.

Fotos e vídeos

Fotos e vídeos O Ubuntu é cheio de aplicativos gratuitos para ajudar a gerenciar, editar e compartilhar suas fotos e vídeos com o mundo, seja qual for gadget que você usa para levá-los. Com o apoio fantástico para câmeras digitais e telefones, você não vai precisar de drivers extra para nada.
Shotwell ajuda você a importar, organizar e editar suas imagens com rapidez e facilidade para que você possa compartilhar seus favoritos encaixar em todas as fotos e os mais populares sites de redes sociais.
Veja todos os seus conteúdos favoritos do YouTube, iPlayer e MSN Player. Tocar filmes com o Movie Player ou usar Pitivi para editar seus próprios vídeos.

Ubuntu One

Ubuntu One Desenvolvido pela Canonical, o Ubuntu One é um recurso que dá ao usuário do Ubuntu a possibilidade de armazenar parte dos dados dele na computação em nuvem, servidores espalhados pelo mundo que mantêm os arquivos são e salvos. Inicialmente, são 2 GB grátis para cada usuário, com a opção de pagar por espaços maiores.
Como todo bom sistema baseado no Unix, o Ubuntu é distribuído em dezenas de idiomas. Diferentemente do que acontece no Windows, o arquivo para instalação é o mesmo, mas com uma diferença: no momento de instalar o sistema, o usuário escolhe qual será a língua padrão.

Instalação

Ubuntu 10.10 A instalaçao do Ubuntu é informativo e fácil de usar. As etapas de instalação têm instruções e vários elementos extras. É possível, por exemplo, instalar o Fluendo MP3 junto com o sistema, apenas marcando um item no instalador, e baixar atualizações diversas antes mesmo de colocar o sistema no HD.

Fonte e botões



baixa ubuntu 10.10
O Ubuntu traz uma interessante experiência gráfica aos usuários do sistema, através de sua fonte e botões de controle, que tornam a visualização dos textos agradável, e a navegação nas janelas fácil.

Central de Programas

Os usuários do Ubuntu certamente já sabem da importância da Central de Programas no sistema, que facilitam a organização de instalações, e a visualização de informações.

Controle de áudio

O controle de áudio no Ubuntu visa uma agradável e integrada. Com o controle de áudio, o usuário poderá controlar a execução de músicas e outros arquivos de áudio de programas como Rhythmbox, Banshee, Amarok e muitos outros. Tudo com praticidade e rapidez.

Função uTouch

De olho na era do iPad e aparelhos sensíveis ao toque, o Ubuntu traz ainda a função uTouch para dentro do pacote. Com esta funcionalidade, tablets e PCs com monitores sensíveis ao toque poderão ser comandados a partir do simples contato com as mãos. Além de caracterizar uma revolução na forma de uso, o uTouch abre caminhos interessantes e bastante diversos para desenvolvedores, que pretendem criar programas com funcionalidades que aproveitem esta possibilidade, enriquecendo a interação entre máquina e usuário.

Launch e atalhos

Launch

É muito difícil perder o launch que fica no lado esquerdo da tela. Ele foi projetado para facilitar a obtenção de suas ferramentas e aplicativos favoritos de forma rápida e fácil. Você pode esconder e revelar, no canto superior esquerdo da tela, adicionar e remover aplicações e marcadores, e acompanhar as janelas abertas.
Quando você clicar no logotipo do Ubuntu no canto superior esquerdo da tela, o dash vai aparecer. É uma outra maneira simples de chegar aos seus atalhos e buscas de outras aplicações e programas. Então você pode obter acesso rápido ao seu e-mail, músicas, fotos e muito mais.

Gerenciando janelas

Ubuntu oferece uma maneira muito fácil gerenciar várias janelas e aplicativos. Basta clicar no ícone de espaços de trabalho do lançador e todos os seus espaços ativa irá aparecer. Você pode mover entre as janelas diferentes facilmente, então não haverá mais aplicativos cólicas múltiplas em um espaço pequeno.

Gnome Classic estará disponível no Ubuntu 12.04

Interface tradicional do GNOME terá espaço garantido na versão 12.04 do Ubuntu (Foto: Reprodução/OMG Ubuntu!)Interface tradicional do GNOME terá espaço garantido na versão 12.04 do Ubuntu


Após insatisfação e reclamações de alguns usuários, a interface clássica do GNOME estará funcional, através da instalação de um pacote de dados, na versão 12.04 Precise Pangolin do Ubuntu.


A interface GNOME está presente desde a versão 10.04 do sistema operacional. No entanto, houve um considerável número de reclamações de usuários que não se adaptaram à nova modalidade de uso, apresentada pelo Unity.

Video de apresentação:















Como em variantes mais recentes, será necessário instalar o GNOME
(agora chamado de GNOME fallback).
O processo se dará através do software center do Ubuntu, ou fazendo download pelo apt://gnome-panel.

É necessário selecionar, após a instalação, a nova interface, na tela de boas vindas do 12.04.
Aparentemente, a nova área de trabalho disponibilizará todas ferramentas nas disposições de espaço encontradas no GNOME classic, tais como suas colunas verticais, painéis com potencial para inclusão de aplicativos, uso de temas e efeitos visuais do Compiz.A versão final do Ubuntu 12.04 Precise Pangolin estará disponível para o público a partir de 26 de abril.

Linux adequado para sua necessidade



Resolvi pesquisar a fundo sobre as diversas distribuições Linux, pois atualmente segundo o site distrowatch.com existem 696 sistemas operacionais Linux no mundo.
Achei muito interessante essa informação e de fato me motivou a criar esse post com intuito de apresentar algumas distribuições linux para cada tipo de necessidade, seja ela acessibilidade, performance, gamers, programadores, usuários de computadores antigos e muito mais.

Abaixo apresentarei uma necessidade e seu respectivo sistema linux que resolve esse problema. Então vamos lá!

Acessibilidade

Linux acessível: Totalmente focado em acessibilidade o projeto veio para adicionar, corrigir e configurar recursos de acessibilidade e usabilidade para deficientes visuais utilizarem o Ubuntu. O Live-CD da distribuição utiliza recursos de acessibilidade desde o momento de boot no sistema, instalação e principalmente, depois de instalado. O sistema é distribuído gratuitamente em formato Live CD, contendo todas as aplicações básicas para o usuário doméstico – um browser, suite office, mensageiro instantâneo e muito mais – sendo todos eles já ajustados para um melhor uso através do leitor de telas e de linha Braile.
Linux Acessível
Screenshot do Linux Acessível
Site oficial: linuxacessivel.org

Gamers

Linux-Gamers: Se o seu objetivo é jogar no linux, essa distro vem recheada de games famosos para esta plataforma, alguns deles que já vem inclusos são: Armagetron Advanced, AstroMenace, Blobby Volley 2, Chromium B.S.U., Extreme Tux Racer, Foobillard, Frozen Bubble, LBreakout2, LTris, World of Goo, XMoto, Frets On Fire, OpenLieroX, Urban Terror, Warzone 2100 e muito mais através do site oficial. Nascido na Alemanha, o sistema é baseado no Arch Linux, já vem com ambiente desktop BlackBox e também vem com os drivers otimizados para as fabricantes de placa de vídeo 3D NVidia e Ati, seu único de defeito é a utilização do kernel antigo versão: 2.6.38

Live Linux-Gamers
Screenshot do Live Linux-Gamers
Site oficial: live.linux-gamers.net

Computação Forense

CAINE: Para os profissionais da perícia digital, esse sistema é uma boa ferramenta open-source para atividades sobre investigação digital. CAINE (Computer Aided INvestigative Environment) nascido na Itália, é baseado no Ubuntu, sua última versão 2.5 foi recentemente lançada no mês de setembro de 2011, resumidamente ele é um sistema linux interoperavel para análise e investigação digital.
Ele contêm uma lista grande de aplicações para computação forense entre elas são: Disk Utility, DdRescue, Dvdisaster, Exif, FileInfo, GtkHash, Log2Timeline e outros que estão em detalhes no link: CAINE List of Tools.

Screenshot do CAINE
Screenshot do CAINE
Site oficial: http://www.caine-live.net




Profissional Multimídia

Ubuntu Studio: Variante do Ubuntu o sistema vem repleto de pacotes voltados para trabalho com arquivos multimídia, ele recebe as mesmas atualizações do Ubuntu oficial, então é garantido novas atualizações a cada 6 meses. Utiliza ambiente desktop GNOME e possui versões para 32bits e 64bits. Algumas das aplicações padrões dele que vem são: Gimp, Inkscape, Blender, Kino, StopMotion, Audacity e outros. Ideal para quem deseja criar um estação multimídia totalmente open-source.
Screenshot do UbuntuStudio
Screenshot do UbuntuStudio
Site oficial: http://ubuntustudio.org

Computadores antigos

Unity Linux Considerado um dos mais enxutos sistemas para computadores antigos, sua última versão foi atualizada nesse mês e sua interface é simples e minimalista, utilizando o ambiente OpenBox. Possui versões para arquiteturas i586, i686 e x86_64. Sendo que a imagem da versão para computadores antigos (i586) possui apenas 108MB.
O sistema é baseado no Mandriva 2010 e possui o gerenciador de pacotes RPM 5.
Perfeito para quem precisa de um sistema leve para um computador de arquitetura antiga e de pouca memória e espaço em disco.
Screenshot do Unity-Linux
Screenshot do Unity-Linux
Site oficial: http://unity-linux.org

Tarefas Científicas

CAELinux: é uma distribuição dedicada para Computer-Aided Engineering (CAD) e análise de elementos. É baseado no Ubuntu e possui diversas soluções de softwares profissionais para arquitetura como o AutoCAD e modelagem geométrica 3D. É uma excelente alternativa para quem deseja obter softwares para área de arquitetura, design e engenharia de forma gratuita.

Screenshot do CAELinux
Screenshot do CAELinux

Site oficial: http://www.caelinux.com
Se ainda não foi citado algum tipo de distro, comente abaixo falando em detalhes a distro ideal para suas necessidades que irei pesquisar para citar no próximo capítulo dessa saga!

apresentarei três distros bem conhecidas mas que vale a pena salientar suas funcionalidades e seu objetivo no mundo open-source do Linux. Os subtópicos abordados nesse post serão sobre distribuições para: servidores, auditoria e sistema minimalista.

Servidores

Fedora: É uma distro muito famosa no mundo Linux, seja para uso doméstico quanto para servidores. Ela é baseada e patrocinada pela comunidade do sistema Red Hat, considerada uma das melhores soluções Linux para servidores coorporativos. Muitos utilizam o Fedora como servidores, pois ela apresenta como diferencial: velocidade acima da média, estabilidade e grande compatibilidade com a maioria dos computadores. Atualmente o Fedora também recebeu grande consideração pelos usuários desktop e por causa desse motivo, segundo dados do site distrowatch.com ela é considerada a terceira distribuição linux mais usada no mundo. Sua nova versão 16 se encontra em fase beta e sua versão estável atual é a 15. O Fedora utiliza ambiente gráfico padrão GNOME 3, gerenciador de pacotes YUM e Bootloader Grub 2, possui uma vasta lista de aplicativos que são compatíveis também com o Ubuntu e a maioria das outras distribuições, além de possuir seus próprios repositórios voltados para área de segurança e redes.
Screenshot do Fedora 15
Screenshot do Fedora 15
Site oficial: http://fedoraproject.org/

Ferramenta de auditoria

BackTrack: É considerada como uma ótima solução para auditoria, penetração em sistemas e recuperação de dados. O BackTrack possui as principais ferramentas open-sources para realizar auditoria e testes de segurança. O sistema é baseado no Ubuntu e possui ambiente gráfico FluxBox. A Wiki oficial do BackTrack apresenta uma documentação completa, explicando passo-a-passo desde a instalação do sistema até a configuração de suas aplicações nativas, além de ensinar como realizar algumas técnicas de hacks e auditorias com suas ferramentas nativas que realizam: testes de stress, exploitation, engenharia reversa, investigação digital, exploração de vulnerabilidades, recuperação de dados e muito mais.
Screenshot do BackTrack
Screenshot do BackTrack
Site oficial: http://www.backtrack-linux.org/

Sistema minimalista

Arch Linux: Atualmente é a minha distro favorita, ela utiliza o conceito conhecido como KISS (Keep It Simple, Stupid!), ou seja, é um sistema operacional que vem apenas com o mínimo de recursos necessário para sua instalação, resumindo-se em um kernel, um gerenciador de pacotes chamado de pacman e um terminal. Recomendado para quem deseja se aprofundar no mundo linux, pois toda ação no sistema é realizada através do terminal console. Por ser um sistema minimalista ele não vem acompanhado com um ambiente gráfico padrão e muito menos drivers específicos a um hardware. Possui uma documentação completa através do Arch Wiki e uma comunidade ativa que cresce constantemente colaborando para o sistema. Outro diferencial do Arch é que seu ritmo de desenvolvimento é através de Rolling Releases de um ano. Atualmente sua versão é 2011.08.19.
Screenshot do ArchLinux
Screenshot do ArchLinux
Site oficial: http://www.archlinux.org/

 os sistemas Linux que apresentarei serão voltados para smartphones e computação em nuvem.

Android
Este é considerado um dos sistemas operacionais para smartphones e tablets mais famoso do mundo, pois fabricantes como Motorola, Samsung, LG e outras desenvolvem seus dispositivos para esta plataforma. Gerenciada pelo Google, atualmente sua loja virtual de aplicativos a Android Market possui milhares de aplicativos, muitos deles são gratuitos, outros pagos e também alguns deles, principalmente os mais famosos existem em versões para iOS que é plataforma da sua concorrente Apple. Também há uma versão hack do Android voltada para plataforma desktop conhecido como Android x86.
Site oficial: Android
Chrome OS
É outro produto do Google, que na prática é um simples sistema operacional incorporado em seu navegador web Google Chrome, todas as funcionalidades que o o browser possui ele tem, um dos seus diferenciais é que essa distribuição consegue realizar um boot de sistema em 8 segundos, tempo relativamente pequeno e muito interessante para quem não gosta de perder tempo esperando o sistema carregar. Há também notebooks dedicados para este sistema operacional, conhecidos como ChromeBooks, porém não são muito populares.
Site oficial: Chrome OS e Chromebook
Jolicloud
Um sistema operacional totalmente nas nuvens, para utilizá-lo basta se cadastrar em seu site oficial para utilizá-lo via Google Chrome, Firefox, Safari ou versão instalável em seu computador. Praticamente possui quase todas as funcionalidades que o Chrome OS tem até mesmo muitas de suas aplicações existem para o Jolicloud, além de ser um grande concorrente dele. Sua instalação dura certa de 10 minutos (Diz o site) e todo armazenamento local é apagado após desligar o computador, pois ele utiliza a memória RAM para isso, pois por ser um sistema cloud computing todo armazenamento persistente é sincronizado em um dos servidores deste serviço.
Site oficial: Jolicloud


Ubuntu 11.04 vs Windows 7 vs Mac OS X 10.7

Os testes foram realizados na mesma máquina, para podermos obter uma visão de como as diferenças entre os sistemas operacionais afetam o desempenho ao executar tarefas intensivas.
 Os testes foram executados em um novo  iMac Core i5-2400S 2,5 GHz com 4GB de RAM, e normalizados com um PC com um processador Intel Core i5-2500K 3.3 GHz , que obteve 100 pontos em todos os testes.

 Os programas usados foram ImageMagick, Handbrake e Mplayer em todos os sistemas operacionais, todos foram instalados através da distribuição binária, mas o ImageMagick teve que ser instalado a partir do código fonte no Ubuntu.

 Os pontos são calculados pelo tempo, medido em segundos, que o computador leva para executar cada tarefa.


> Edição de imagens:

 O teste de edição de imagens usa o ImageMagick para converter arquivos TIFF de 24 bits para PNG. Ele roda com auto-level, auto-gama, antialias e as opções de contraste, simulando operações comuns realizadas em arquivos de imagem. OS X Lion está um pouco a frente do Windows 7, mas o Ubuntu 11.04 está liderando com incríveis 97 pontos, 15 a mais que o OS X Lion.


> Codificação de vídeos:
 No teste de codificação de vídeos foi usado o Handbrake para converter um arquivo de vídeo 1080p, 50fps AVCHD para o formato do iPhone 4. É um teste de multithreading, que tira proveito de todos os núcleos do processador e avalia a performance de cada sistema operacional em aplicativos multithreading. Novamente OS X e Windows 7 tiveram uma performance similar, o Ubuntu 11.04 continuou muito a frente, ele completou a codificação do vídeo  cerca de 17% mais rápido que os outros sistemas operacionais.


> Multi tarefa:

 O teste de multi tarefa executa os testes de codificação de vídeo e edição de imagem em conjunto, enquanto reproduz um arquivo de vídeo AVCHD 1080p no Mplayer, todas as performances foram similares, mas o Ubuntu 11.04 foi o mais rápido novamente. 


> Desempenho geral:

 Então, enquanto Windows 7 e OS X Lion tiveram um desempenho geral similar - o Lion foi um pouco mais rápido na edição de imagens, e o Windows na codificação de vídeo e no multi tarefa - o Ubuntu 11.04  foi cerca de 17% mais rápido que os outros editando imagens e codificando vídeos e um pouco mais rápido em multi tarefa.

> Estes resultados mostraram que o iMac ficou com um desempenho geral cerca de 10% mais rápido rodando Ubuntu comparado aos outros sistemas operacionais.


Fonte:Expert Reviews

Instalando tar.gz e tar.bz2



 Alguns usuários que usavam a Janela chegam ao Linux e querem instalar alguns programas, é claro, é ai que eles se deparam com um pacote tar.gz ou também tar.bz2 .


Geralmente quando você vai instalar um programa e ele está comprimido em tar.gz ou tar.bz2 o pacote contém outros arquivos e outras pastas, é isso que o ".tar" significa  e o ".gz" ou ".bz2" é o tipo de compactação usada, e o pacote contém as fontes do programa prontas para serem transformadas em executáveis (compilação).

Hora da instalação:

 Depois de você ter baixado o pacote você tem que descompactar ele, se você você baixou ele no diretório do seu usuário, você pode ir até la com o navegador de arquivos, clicar no pacote e descompacta-lo, mas vamos fazer pelo terminal, lembrando que o $ significa que você pode fazer no terminal normal sem ser como root.

Primeiro acesse a pasta na qual o pacote está.

$ cd /home/seu_usuário (abre a pasta no terminal)


$ ls (exibe o conteúdo da pasta, não precisava, mas é para ver o nome do pacote)

Agora você vai descompactar o pacote, os comandos são:

$ tar -zxvf pacote.tar.gz (para pacotes tar.gz)


$ tar -jxvf pacote.tar.bz2 (para pacotes tar.bz2)


 As próximas  instruções são as padrões, mas dependendo podem ser diferentes por isso sempre leia o arquivo de texto README e o INSTALL que vão estar dentro do pacote descompactado.
 Agora você vai acessar a pasta criada com a descompactação do pacote, lembrando, não feche o terminal. Para acessar a pasta:

$ ls 


$ cd nome_da_pasta_criada


$ ls


 Agora você está vendo o conteúdo da nova pasta, é hora de preparar o sistema para a instalação do programa, a pasta provavelmente vai conter um arquivo chamado "configure" , lembrando esse é o padrão, sempre leia o README e o INSTALL. Agora você vai executar o "configure" pare que ele cheque as dependências de biblioteca e as variáveis de ambiente, isso pode demorar um pouco.


$ ./configure (o ./ significa que você quer executar o arquivo)


Agora é a hora de instalar, são dois comandos.


$ make


$ make install (vai instalar o programa)


Lembrando que você sempre tem que ler os arquivos README e INSTALL, pois os programas podem ser mais difíceis ou mais fáceis de instalar.

Apostilas Foca Linux




As apostilas Foca Linux são uma boa escolha para iniciantes e também para pessoas que já tem um conhecimento mais avançado no mundo Linux.

Ela é dividida em três versões: Iniciante, Intermediário e Avançado.

Eu descobri elas a pouco tempo, mas já estou lendo e recomendo.

Existem varias opções em português , tem PDF, texto e HTML, são bem leves.

Seja qual for o seu nível de conhecimento, bom proveito =D

Página Foca Linux

Download apostilas Foca Linux

GNOME Shell no Ubuntu 11.10





















Uma boa alternativa ao Unity é o GNOME, para quem quer testar e também para quem quer voltar aos velhos tempos do Ubuntu, mas ele está diferente, você pode usar tanto o GNOME clássico quanto o GNOME Shell.

Para instalar é necessário apenas um comando. 

sudo apt-get install gnome-shell

Para utilizar basta clicar na engrenagem na tela de login e  escolher a interface que você quer utilizar. Após Instalar o GNOME você terá cinco alternativas:

> GNOME Shell















> GNOME Classic, GNOME Classic (No effects)















> Ubuntu
















> Ubuntu 2D















> Screenshots

                 GNOME Shell                                                                      Unity










Controlando o VLC através do seu Android



Já faz algum tempo que tenho TV à cabo em casa, contudo, nem sempre consigo assistir aos novos episódios de minhas séries preferidas. Assim, quando perco um ou outro episódio, procuro pelo mesmo na Internet, faço o download e assisto no computador  mesmo Dessa forma que não preciso esperar o episódio ser transmitido novamente para assistí-lo
Imagino que muita gente faça o mesmo, tamanha é a facilidade de se encontrar episódios das mais variadas séries pela Internet, sejam elas atuais ou antigas. Isso sem contar aqueles que simplesmente baixam temporadas inteiras para assistir ou que acompanham as séries unicamente pela Internet (algumas séries nem chegam a passar na TV aqui no Brasil). A Internet é praticamente a nova TV, só não vê isso quem não quer.
O caso é que possuo um daqueles controles de vídeo game sem fio (daqueles de PS2 mesmo) e resolvi buscar uma forma de usar o acessório como "controle remoto" para algum player multimídia.
Não cheguei a usar o controle de PS2 como controle remoto, pois acabei esbarrando em algo muito mais interessante: em busca de alguns programas para instalar no meu pequeno Android, me deparei com o VLC Remote, que nada mais é do que um programa (chamado aqui de APP) para controlar remotamente o VLC, um dos meus players multimídia favoritos. Problema resolvido! A coisa é simples e tremendamente prática, tanto que na página do desenvolvedor do APP é explicado como configurar o VLC e o cliente que fará as vezes do controle. Tudo o que precisamos é:
  • VLC instalado:
Linux, Windows… tanto faz, testei em ambos e funciona perfeitamente.
Não tem o VLC? O que está esperando para instalar?
Nosso player está presente nos repositórios das principais distros, assim, basta procurar no seu gerenciador de pacotes e instalar, nada que um sudo apt-get install vlc (no caso do Ubuntu) ou um sudo yum install vlc (no caso do Fedora) não resolvam.
Usa Windows ou OS X? Sem problema, baixe ele aqui nesse link.
  • Um APP de controle:
Existem vários, tanto gratuitos quanto pagos. Testei alguns gratuitos, mas apenas dois deles conseguiram me agradar: o Remote for VLC e o VLC Direct.
Apenas isso é necessário para começar com a brincadeira. Não disse que era simples?

Tornado o VLC controlável:

Antes de mais nada, temos que ativar a interface http no VLC. Isso torna possível controlá-lo remotamente.
Para isso, abra o programa, clique no menu "ferramentas" e em seguida em "preferências".
Na janela de preferências, selecione a opção "Detalhado" na caixa "Exibir configurações" (no canto inferior esquerdo).
Em seguida, já nas configuração avançadas, clique em "Interfaces" e depois em "Interfaces principais", marque a última opção, que correnponde ao controle HTTP, e salve.
Pronto! O VLC já pode ser controlado remotamente.

Instalando um cliente no Android:

Como disse acima, existem vários clientes para Android, contudo apenas dois deles me agradaram, basta clicar no nome de cada um, acessá-lo no Market e concluir a instalação:
VLC Direct
Esse aqui é o "mais completo", em especial, por rodar no VLC as mídias que estão presentes no seu Android.

O caminho reverso também é possível, ou seja, tocar músicas e vídeos do PC no seu Android, porém, no caso dos vídeos, rola apenas um preview, uma vez que esse recurso só está completamente disponível na versão paga do APP (não dise que era o "mais completo"?).
Além disso, esse app possui um recurso de configuração automático, procurando a conexão do VLC e conectando-se sem a necessidade de configurar mais nada. O único porém é que esse recurso nem sempre funciona, sendo necessário apelar para a configuração manual (que nada mais é do que informar o ip do servidor)

Apesar de ser bem funcional, não gostei muito da aparência desse app. No meu pequeno Android os botões de comando ocupam muito espaço, deixando uma área muito pequena para a lista de mídias disponíveis. Além disso, seus controles apresentavam um pequeno delay, nada capaz de comprometer o uso mas ainda assim aconteceu.
Remote for VLC
Esse é, até o momento, o app que mais gostei. Permite a configuração de mais de um servidor, assim, caso você tenha o VLC em mais de uma máquina, pode configurar todas sem problemas. Tem uma resposta praticamente imediata dos comandos e ficou na medida no meu aparelhinho (coisa que me agradou bastante).

Não possui sistema busca de servidores como o VLC Direct, mas sua configuração é super simples: basta informar o ip do seu servidor (o pc no qual o VLC está instalado) e a porta usada (o VLC usa a porta 8080 por padrão).

A lista de mídias fica bem acessível e podemos configurar uma pasta como "home", ou seja, aquela pasta onde você guarda vídeos e músicas pode ser configurada como a pasta padrão.

Um dos pontos negativos é que não podemos direcionar os arquivos de mídia do aparelho Android para o VLC, como é feito no app anterior.
Outro problema reside nos controles para o DVD. Eles estão presentes, mas ainda em fase experimental, nem sempre funcionando corretamente (espero que seja corrigido em futuras versões).
Enfim, esses foram os controles que mais me agradaram. Se alguém souber de outro interessante, pode avisar nos comentários.
Obs. 1: Só pra lembrar. O controle remoto só funciona se o VLC estiver rodando no seu PC.
Obs. 2: Não esqueça de ativar o Wi-Fi do seu aparelho Android. Evite fazer como esse que vos escreve, que esqueceu a conexão desativada e ficou se perguntando depois o motivo de nada funcionar. :-P
Dúvidas sobre a configuração do VLC? Veja mais no link:
http://wiki.videolan.org/Windows#How_To_Start_VLC_Server_with_http_Interface

Protocolos Seguros para gerenciar sua Rede LAN


Nas comunidades de TI e Telecom é bem comum que se propague a idéia de que as disciplinas de gerenciamento e segurança de Redes são inconciliáveis (e mutuamente excludentes). Em vez de formar algum juízo de valor, entendo ser conveniente buscar soluções que mostrem que tal pessimismo não pode se perpetuar. Afinal, as redes precisam ser gerenciadas… E, se por um lado Segurança não pode ser um entrave para o gerenciamento, este último não deve inserir vulnerabilidades.
O objetivo do presente artigo é apresentar resumidamente as áreas de gerência que tipicamente estão presentes em uma rede LAN e, quando possível, mostrar versões seguras para os protocolos de Rede envolvidos (dos quais o SNMPv3, Simple Network Management Protocol versão 3, é apenas um exemplo).  Admitiremos em nossa análise o caso mais simples, isto é, o uso de um switch nível 2 na camada de acesso.
Acesso seguro à linha de comando (Command Line Interface = CLI) para fins de configuração e monitorização:
  • Usar cliente Secure Shell versão 2 (SSH) em substituição ao Telnet
  • Configurar o switch para que não aceite acesso terminal que não seja SSH
  • Usar no mínimo criptografia DES mas, se possível, optar por 3DES-168 (ou AES).
  • Controlar os comandos que podem ser executados via SSH e console física por meio do protocolo TACACS+ (autenticação, autorização e accounting de comandos).
Se você confiar as atividades de configuração e monitorização a uma interface gráfica (Graphical User Interface = GUI), convém que sejam observadas as seguintes orientações:
  • Usar HTTPS e não HTTP.
  • Definir os algoritmos criptográficos aceitáveis para a garantia de confidencialidade da sessão HTTPS. Usar no mínimo DES mas, preferencialmente, 3DES-168 (ou AES).
  • Exigir autenticação de usuário administrativo seguida de autorização e accounting dos comandos através do protocolo TACACS+.
Para transferência segura de arquivos (imagens de sistema e arquivos de configuração, por exemplo) é recomendável que se opte por SCP (Secure Copy) ou SFTP (Secure FTP) em lugar de FTP e TFTP.
Após esta breve descrição das opções de configuração e acesso a arquivos, voltemos ao SNMP…
A versão 3 do protocolo SNMP (SNMPv3) foi criada com o propósito de eliminar a visão histórica de que o significado da sigla era Security is Not My Problem. O novo modelo inclui não só autenticação individualizada (por usuário) mas também criptografia dos dados transmitidos. Lembrando que há operações do SNMP que permitem até mesmo alteração da configuração do equipamento, é fácil perceber que não convém que os dados (e muito menos a senha de acesso) sejam transferidos em claro.
Vale, no entanto, um alerta: a RFC 3414 (SNMPv3) prevê três modos possíveis de operação do protocolo, os quais são representados na Figura 1. Desses, apenas o AuthPriv contempla simultaneamente autenticação e criptografia, significando que é o único que atende nosso objetivo de gerenciar com Segurança a rede. Desta forma, se você está pensando em utilizar SNMPv3, deve verificar tanto do lado das soluções de gerência como dos elementos gerenciados, se existe suporte ao modo AuthPriv e, neste caso, quais os algoritmos criptográficos disponíveis. (Imagine um produto que suporta criptografia… Mas com chave de 5 bits… )

Figura 1: Modos de operação e exemplo de pacote SNMPv3 AuthPriv
Uma outra área relevante de gerência de Redes é o controle de sincronismo entre os equipamentos. Para se ter uma idéia da importância de se dispor de uma referência única (e confiável) de relógio, listamos algumas aplicações em que a informação de tempo é utilizada:
  •  Coerência das informações de gerenciamento
  •  Coerência do accounting de utilização dos serviços de rede (normalmente controlados via RADIUS)
  •  Coerência do accounting de acesso administrativo a equipamentos de Rede (função clássica do TACACS+)
  •  Verificação da validade de Certificados Digitais
  •  Definição de políticas de acesso baseadas em horário
  •  Verificação da validade de licenças de software vinculadas a horário
  •  Subsídio para medição confiável de parâmetros de SLA
  •  Subsídio para auditoria (desde que o processo utilizado para sincronização seja seguro…)
O protocolo clássico de sincronismo é o Network Time Protocol (NTP), o qual em sua versão 3 (RFC 1305, datada de 1997) já especificava o uso de autenticação do servidor pelo cliente através de hash MD5. Diante das aplicações que acabamos de listar para a informação de sincronismo, surge naturalmente a pergunta:  – Você, na condição de administrador de Redes ou Segurança, se sentiria confortável se os seus equipamentos de Rede aceitassem qualquer informação de tempo que lhes fosse passada ?
Diante disso, vale advertir que existe uma versão simplificada do NTP, denominada SNTP (Simple NTP), que não inclui autenticação e que, portanto, não é adequada para ambientes em que é preciso comprovar comprometimento com minimização do risco operacional e disponibilizar informações para fins de auditoria. Mais detalhes são providos na Figura 2.

Figura 2: Autenticação entre cliente e servidor NTP
O presente texto é uma tentativa de caracterizar um primeiro passo na busca do objetivo maior de se construir redes LAN mais seguras. Isso porque, apesar de existirem  várias funcionalidades específicas de Segurança de LAN (802.1x, Port Security, Private VLANs, etc), se o gerenciamento não for conduzido de forma segura, todo o resto do esforço poderá ser perdido.
** Sumário de Recomendações:
  • Acesso Remoto Seguro a CLI: SSHv2
  • Acesso Remoto via Interface Gráfica: HTTPS
  • Transferência Segura de arquivos: SCP (Secure Copy) ou SFTP (Secure FTP)
  • Monitorização e Alertas: SNMPv3 no modo AuthPriv
  • Sincronismo Seguro: NTPv3 (no mínimo) com autenticação MD5 por parte do cliente (equipamento)
  • Controle de Acesso Administrativo (autorização e accounting de comandos): TACACS+
** Notas:
  • Já existe o NTP versão 4 mas muitos produtos ainda não o implementam. Enquanto a disponibilidade do novo protocolo não se amplia, o mínimo aceitavél é o suporte à versão 3.
  • As considerações aqui feitas para um switch L2 também se aplicam a elementos que operam em camada 3 (switches L3 e roteadores).
  • Há um interessante guia de hardening de switches Cisco produzido pela NSA (National Security Agency), cuja leitura é altamanente incentivada: (http://www.nsa.gov/ia/_files/switches/switch-guide-version1_01.pdf)
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Fonte: Alexandre M. S. P. Moraes